12 de mai. de 2013

Marcha da maconha

Hoje ouve mais uma marcha da maconha no Rio de Janeiro. Não consigo entender os argumentos dos manifestantes, mas estado democrático de direito é isso mesmo. Porém não posso deixar de refletir sobre algumas questões que implicam na liberação da maconha.
A primeira delas e sobre quem vai pagar a conta do SUS quando começarem a fritar os miolos? Eu não estou a fim de pagar tratamento pra doidão suicida. O preço a pagar pela liberação é muito alto. Vemos pela internação compulsória dos usuários de crack: dinheiro público sendo usado para esconder quem perdeu o controle sobre a vida. Digo esconder, pois acho que a reabilitação de quem já chegou ao crack é beirando o impossível. Mas mesmo assim a gente vai pagar a conta pra encher a bola do governador e manquear a realidade de uma cidade que insiste em se achar maravilhosa.
Outra questão: será que eles estão pensando direito quando pedem pra liberar geral? É fato que o prazerzinho egoísta dos usuários de maconha anula sua capacidade de raciocinar com lógica. Acho que é por isso que frequentemente acontece essas aberrações de passeata pela liberação da maconha.
Pior. Se o álcool já faz tanto estrago e a sociedade não sabe lidar com isso imagina se a gente liberar mais um alucinógeno no mercado das drogas legais. O absurdo da Lei 11.705 (lei seca) é o registro de que nossa sociedade não sabe lidar com o vício, precisando fazer uma lei que invada a privacidade das pessoas para que outras tenham segurança.
O mercado de drogas proibidas alimenta o crime? Então parem de usar drogas que acaba com a violência de forma mais eficiente. Na minha opinião, acho que tratar usuário como doentinho é patético e paternalista. Se estamos em guerra contra a violência provocada pelo trafico de drogas, qualquer jogador de "age of empires" sabe que para vencer um inimigo começamos acabando com seus recursos. E quem é o recurso do traficante?